16 de nov. de 2012

A Lua cheia ainda brilha.


            Ah, se soubesse, o quão maravilhoso você é. Entre aventuras e riscos, no fundo uma saída me dizia ser você. Você. Faltam-me palavras, são tantos sentimentos... amor, amor, amor, amor, amor e mais amor. Um pouco de ciúmes, de angústia, de querer cuidar, de querer ser sua e você só meu. Um pouco de harmonia entre palavras, de carinho entre os beijos, de calor no amor... e de amor no calor.
            Não importa quanto tempo, um segundo, uma semana, um mês ou um ano. Tudo vai continuar assim, da maneira como você deixou ao partir. Aliás, porque partiu? Partiu por medo? Partiu por não me querer? Partiu por não ser mais você? Há tantos por quês que falta tinta para registrar. Entre tantos por quês que me fez também querer partir e que hoje te levou, um deles nos faz querer ficar. E esse devia ser o maior de todos. O amor.
            O amor vai muito além do que pensamos, além do que sentimos. Vai além do que queremos ser e do que sonhamos ter. E você começa a perceber a cada dia que lhe falta um pedaço, falta aquela que deixou partiu. Falta aquela pessoa que partiu para sempre. Para sempre? Nada é para sempre.
            Ainda há muitos anos pela frente para que dois olhos se cruzem numa rua qualquer e se reconheçam. Tempo de sobra para esperar a volta, para olhar a Lua e observar seus buracos, olhar as estrelas e ver seus brilhos, olhar para o lado e ver seu lugar. Mas temos tanto tempo a perder?
            Como diria Lenine, “a vida é tão rara”. E é. E mais do que a vida, é viver e amar. Eu poderia omitir o que sinto, deixar que o tempo trouxesse a cura da ferida incurável, mas não vale a pena. Melhor cair de cabeça e saber que não era para ter sido a esperar e  ter perdido. Em hipótese alguma minta para si, essa é a mais perigosa das mentiras.
               Afinal, “so take a look at me now, ‘cause has just an empty space and there’s nothing left here to remind me, just the memory of your face. (…) I wish I could just make you turn around, turn around to see me cry. There’s so much I need to say to you, so many reasons why you’re the only one who really knew me at all.” E, além disso, uma letra desta banda, Cluster, http://letras.mus.br/cluster/1106942/.
               Como diria também o Federico Moccia, “Uma casa grande demais para um amor talvez ainda muito pequeno. Ele com uma flor. Só uma, ele explica, assim ele é único e não está perdido em um maço onde se confunde”. Isso traduziria o quão único, o quão importante e especial você é. Um tanto quanto único para mim. “A cada dia você deve merecê-lo. E dizê-lo. Dizer a ele. E compreender pelas respostas que talvez seja necessário mudar”, mas mudar quem te conquistou um dia? Quem você amou? Mudar quem eu sou? Mudar cada detalhe em mim e não ser mais quem eu tenderia ser. E a mais pura verdade, “porque, quando alguém que você deseja se vai, você tenta mantê-lo com as mãos e espera assim prender também o seu coração.”
            Diria então o Bruno Atkinson, com suas belas palavras que por mim falam. “Eu preciso te encontrar. Dizer que preciso de você. Pois por muito tempo esperei um motivo que me fizesse escrever, enfim, sua canção. Esperei pra que meus versos soassem bem. Pra que minha voz pudesse te tocar. Mas foi preciso ver meu mundo se perder para que as palavras emergissem. E elas explodem como minas escondidas. É preciso pisá-las, pressioná-las. E muitas vezes não sabemos exatamente onde elas estão. Surpreendo-me. Pisam-nas. Elas explodem. E com elas tantos sentimentos, tantas palavras, que não consigo calar. Mas quem vai me ouvir então? Se agora que eu canto não há mais ninguém? Eu nunca quis te machucar. Não fui eu quem escreveu este final. E se me perguntar, eu não saberei dizer quem foi. Não saberei por quê. (...) Volta? Eu ainda sou quem trouxe aquela flor. Faz-me lembrar do que sou, do que posso ser. Se me disser que ainda somos dois. Que seu coração ainda é meu. Vou voltar pra dizer que nosso sonho não morreu.”
               “Eu te amo” explica tudo. Desculpe-me por ter sido incapaz de escrever tanto. Os sentimentos são tantos que lhes faltam palavras para traduzi-los. 

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