26 de out. de 2012

Era tão, mas tão...

     Era tão belo. Tão belos eram seus olhos ao amanhecer, juntamente com o seu sorriso. Tão belo era seu jeito de me tratar feito princesa e você, príncipe dos maiores castelos medievais. Tão belo era seu jeito carinhoso de ser você mesmo ao me chamar para dançar e, no meio da magia da valsa, entregar-me uma rosa. Tão belo era seu olhar ao observar-me entre tantas pessoas. Tão belas eram suas roupas ao vestir-se para mim quando saíamos para jantar, quando íamos à praça ou até mesmo quando ficávamos debaixo das cobertas.
     Tão aconchegante eram seus braços e abraços no meio de um choro, do frio noturno e de um socorro. Tão diferentes eram seus beijos, ora calmos como um chuvisco que cai em nossos rostos, ora quente como o sangue em nossas veias. Por coincidência, é o mesmo sangue que faz os nossos corações baterem, mas o meu... não importa que sangue seja, ele bate por você.
     Tão gostosas eram as manhãs, as tardes e as noites. Tão delicioso era sentir saudade e poder matá-la.

                 Tão surreal era ter você.

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