19 de mai. de 2011

                      Desde que te deixei no ponto de ônibus, meu coração começou a se contorcer. Apertos laterais, como se fosse um papel e alguém estivesse amassando-o, formando uma bola. E esse alguém, me acorda de madrugada com o coração na boca, na garganta, em minhas mãos. Aliás, esse alguém fala-me, todos os dias, que eu te amo, deixando claro que, talvez, se não fossem os erros a serem cometidos, não estaríamos sentindo tanto amor como sentimos agora. Esse alguém grita comigo, me dá facadas no coração, atormenta a minha mente. Mas, esse mesmo alguém é quem, às cinco e meia da manhã, me faz acordar e ver que tudo é melhor com você, me faz sorrir ao longo do dia por saber que Sexta-feira está chegando, me faz ficar animada, feliz e, principalmente, ansiosa por esperar um determinado dia, dia 20 de Maio. 
                    Esse alguém me pergunta porque eu não te enviei um Email falando sobre. Ele me questiona, me faz refletir o quanto eu te amo -e, vejo que te amo mais do que eu imagino-, me faz pensar em nossos momentos, em possibilidades, planos, sonhos. É, inclusive, esse alguém que me faz reler seu post sobre aquele sonho, no qual eu estava presente. Esse alguém chega de mansinho, como chegou no Domingo. Mas, conforme os dias vão se passando, ele começa a gritar. E grita cada vez mais. E não só o tempo em que seus gritos duram -pois sei que só parará de gritar na Sexta-, mas a intensidade com que grita. 






Esse alguém se chama Saudade. E, claro, o sobrenome desse sujeito, é Amor.

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